☆Uma tentativa de suicídio☆ DIÁRIO de Zezinho Augusto - As aventuras de Zezinho Augusto - Por Arthur Martins Filho Poeta lírico e escritor

Meu Diário 

                 ☆Um susto daqueles☆

           Salvador- Bahia

Mainha pediu pra eu e a Enia irmos na casa da tia Tieta pegar umas coisas que ela trouxe de Nova York.

Eu convidei o meu amigo Vaguinho; mas ele não quis ir.

Durante essa pandemia Vaguinho perdeu seus pais pela covid 19.

Vaguinho ficou sozinho na vida.

E a tristeza lhe abateu. 

 Começou a faltar  muito na escola; pois entrou em depressão.

Ele é muito bom com poesias, mas não queria mais saber de escrever e não participava mais das minhas rodas de conversas e saraus que organizo no Pelourinho.

E hoje eu e Enia quando estávamos a caminho da tia em Itaparica.

De longe nós vimos um menino pendurado na ponte. Ao chegarmos perto. Quase  não acreditamos, era Vaguinho que queria se  suicídar na ponte Salvador- Itaparica. 

 Vaguinho se pendurou nas extremidades da ponte.

Imediatamente pedimos para o motorista parar o táxi. 

E corremos até onde estava o Vaguinho e dissemos:

_Vaguinho o que pensa que está  fazendo? 

Deça já daí.

E Vaguinho suando e com ar de desespero disse:

_Eu vou me atirar daqui, a vida pra mim não tem mais sentido. 

Tentei pegar em sua mão, mas ele ameaçava se jogar.

Enia:

_Vaguinho você é um menino exemplar;  tem tudo para ser feliz, não faça isso.

A ponte começou a ficar cheia de gente e chamaram a polícia e o  corpo de bombeiros.

Mas desesperado e assustado!!!

 Vaguinho soltou um dos braços.

" ENQUANTO ISSO NO PLANO ESPIRITUAL OS PAIS DE VAGUNHO RECEBEM A PERMISSÃO DE SE APROXIMAREM DO LOCAL"

E Enia com sua paramediunidade disse:

_Vaguinho seus pais estão aqui e eles não querem que você faça  isso, você tem um lindo caminho pela frente.

Com isso Vaguinho se distraiu e eu saltei em cima do pescoço dele, e o joguei no chão.

Logo em seguida chegou o corpo de bombeiros e o resgatou.

Tudo acabou bem graças a Deus.

                      "Passado o susto" 

Vaguinho está buscando se curar da depressão e voltou a estudar.

 Arranjou um emprego como vendedor de sapatos na loja da Sônia Mara, uma antiga amiga da Enia aqui em Itaparica.

 Está conseguindo pagar suas contas e cuidar da casa que seus pais deixaram para ele.

  E o melhor de tudo.

  Todos os dias ele vai à igreja agradecer pela graça da vida.

Assinado: Zezinho Augusto

Junho/22

 Por Arthur Martins Filho Poeta lírico 

Datos de pesquisa

Suicídio

Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos.

• Para cada suicídio, há muito mais pessoas que tentam o suicídio a cada ano. A tentativa prévia é o fator de risco mais importante para o suicídio na população em geral.
• O suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos.
• 79% dos suicídios no mundo ocorrem em países de baixa e média renda.
• Ingestão de pesticidas, enforcamento e armas de fogo estão entre os métodos mais comuns de suicídio em nível global.

Folha informativa

A cada ano, cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida e um número ainda maior de indivíduos tenta suicídio. Cada suicídio é uma tragédia que afeta famílias, comunidades e países inteiros e tem efeitos duradouros sobre as pessoas deixadas para trás. O suicídio ocorre durante todo o curso de vida e foi a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos em todo o mundo no ano de 2016.

O suicídio não ocorre apenas em países de alta renda, sendo um fenômeno em todas as regiões do mundo. De fato, 79% dos suicídios ocorreram em países de baixa e média renda em 2016.

Trata-se de um grave problema de saúde pública; no entanto, os suicídios podem ser evitados em tempo oportuno, com base em evidências e com intervenções de baixo custo. Para uma efetiva prevenção, as respostas nacionais necessitam de uma ampla estratégia multissetorial.

 

 

 

 

 

 

 

Saúde Mental Agora
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Os profissionais de saúde da linha de frente foram especialmente atingidos pela pandemia de COVID-19 e suas consequências psicossociais. À medida que a demanda dos sistemas de saúde cresceu, eles foram forçados a trabalhar por longos turnos - muitas vezes com recursos inadequados - cuidando de mais pacientes do que nunca e enfrentando perdas profundas. Muitos vivem com medo de serem infectados e de espalhar o vírus para seus entes queridos. Apesar de seus esforços extraordinários, o impacto da pandemia sobre os profissionais de saúde continua sendo subestimado e suas historias permanecem não contadas.

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