☆O menino e a bolha☆
Num vilarejo distante do estado da Bahia havia um menino muito inteligente e íntegro que vivia numa bolha; isso mesmo!!!
Dentro de uma bolha imaginária que criara por sua ilusão.
David era muito criativo. Escrevia textos lindos, mas não sabia o porquê de estar preso a uma bolha que o fechava para a real visão.
David pensava muito sobre tudo; seu raciocínio era rápido, lógico, além da razão.
Decorava textos rápidos e declamava com exatidão.
David tinha uma coisa, não compartilhava com ninguém, seu admirável talento e expressão.
Na verdade, aquele menino era um erudito em plena formação.
Certo dia recebeu a visita de um antigo amigo para um jantar em uma noite fria, onde a cozinha era iluminada pelas chamas da lareira que refleita um enorme clarão.
Seu amigo chamado Zezinho Augusto, sentou-se a seu lado.
E ambos eram servidos por mordomos e garçons.
David ficou impressionado com o que dizia Zezinho, inclusive por sua viagem à São Paulo e pelo que relatava a respeito da festa de aniversário do professor Arthur Martins Filho. E o admirava por sua partilha de conhecimentos, e pela simplicidade de sua colocação.
Ao terminar o jantar, Zezinho foi embora para sua casa em Salvador.
Naquela noite David passou a noite em claro refletindo sobre o encontro com o velho amigo.
E, passado algum tempo,
David começou a colocar em suas poesias emoção e partilha--las.
A bolha que o envolvia se desfez, por ter começado a usar sua inteligência e sua inspiração para o bem.
☆Fim☆
Por Arthur Martins Filho Poeta lírico e escritor
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