Tenho pensado ultimamente
Neste estado em que nos encontramos em pleno estado consciente
Que realmente nada é permanente
E que esta pandemia de certa forma veio para nos alertar para a lei dessa máxima que é onipotente, onisciente e onipresente
O quão somos frágeis na textura deste plano que nos acolhe comumente
E percebo realmente que a vida na sua grandiosidade estupenda,sabiamente nos coloca exatamente nesta transitoriedade subsequente
E acabamos por perceber tantas coisas, que somos semelhantes e não diferentes
Que a vida tem um prazo, neste vago olhar que se perde coerente
Neste ritmo frenético da vida, que segue erroneamente
O desafio mediculoso esta na contramão da energia inteligente
Embora contudo em meio a esta deslumbrante e perigosa aventura da vida sinto o alargar do meu estado latente
Este instante do agora parece ser uma experimentação daquilo que estou ciente
Arthur Martins Filho poeta e escritor
São Paulo, 03 de Janeiro de 2021
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