segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Jonatam e João Fortunato- Amparadores -A morte para vida eterna- Por Arthur Martins Filho poeta e escritor


Tarde de domingo 

Já se passaram 14 dias após o início do novo ano

"O tempo passa muito rápido"

As gaivotas voam no céu sobre o tempo nublado 

Os irmãos Jonatam e João caminham descalços à beira mar 

"Ambos conversam sobre a vida além deste tempo"

"Aspiram a doce maresia e Jonatam declama para seu irmão uma poesia"


《Enquanto isso do outro lado da vida, muito além destes céus eram assistidos por anjos e emissários amparadores》


A uma uma certa altura 

Sentam sobre um rochedo

E João diz:

Jonatam eu quero lhe dar um presente 

E tira do bolso um anel reluzente e dá a Jonatam, que no mesmo tempo, segura-o na mão e tomado por uma intensa emoção, uma lágrima cai dos olhos marejados 

E João diz:

Estou prestes a deixar este mundo, sinto que a outra vida parece me charmar como uma voz que brada profundo 

Sinto que meus sentimentos estão lapidados pela formosura do tempo


"Quando de repente"


Os olhos de João Fortunato se fecham 

Uma cortina de fumaça parece libertar o corpo do então fisico já inerte e tão já revelada fragilidade 

Em meio aquela imensidão do céu que se mostrava nublado 

Uma luz surge do alto, e descem do céus anjos e emissários celestes 

E amparam aquela nobre alma

João Fortunato!!!

É  imediatamente  socorrido!!!

 Pois na terra foi um querido irmão e amigo

"Mesmo diante de tanta tristeza, Jonatam sente uma paz e harmonia interna".

Jonatam ora por presenciar a transição da morte para vida eterna 

Arthur Martins Filho 

São Paulo, 13 de Janeiro de 2021

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