Arthur Martins Filho poeta lírico e escritor
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Solidão- Poema
Venho falar um pouco de solidão nesta minha poesia
Aquela necessária, curativa e sadia
Pois um pouco de solidão, não faz mal nenhum ao coração
A solidão muitas vezes abre portas
O olhar retrata aquilo que está dentro e enxergamos tudo em volta
Respostas visitam a alma pelos questionamentos sobre a existência
E em meio às dores voltamos para a morada da essência
Talvez a solidão seja o caminho para este existencial encontro
Algo do nosso caminho que destina-se ao ser, meramente pronto
A solidão ao meu ver é uma resposta ao instrumento que se propõe a ser afinado
Uma dolorosa e inevitável passagem do tempo por muito desejado
Eis um humilde recado, que a solidão pode ser totalmente encarada como oportunidade de transformação
E para uma renovação e alcance de excelsa elevação
Arthur Martins Filho poeta e escritor
15 de Agosto de 202O
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A linguagem de um dia - Poema
Naquela manhã de terça feira
Na esquina de casa uma linda roseira
Cujas lindas rosas, emanavam um perfume suave
Aspiro toda magnitude e o cérebro registra toda intrínseca mensagem
Uma chama reacende em mim, encantado pela beleza ao redor
Desperta e se faz presente o sentido amplo da certeza do melhor
Invisíveis partículas em perfeita comunhão com o macro
Reverencio em contemplação ao entendimento sacro
Um breve passeio ao parque Ibirapuera
Imagens lindas surgem em cores vivas de uma aquarela
Ao cair da tarde, a chuva cai e o vento espalha as folhagens
A busca de uma abrigo revela à luz de uma idêntica imagem
A noite, na recolha que premia o aconchego ao lar
Estabelece o equilíbrio e todas as impressões deste dia ficam vivas no ar
Arthur Martins Filho
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