☆Religiosidade☆
♡Diário de Enia Victoria♡
Salvador, 15 de Msio de 2022
Domingo
Mainha eu gosto tanto do candomblé.
Essa religião forte daqui da Bahia de todos os Santos.
Terra que tenho orgulho de ter nascido.
Mas não vejo o candomblé como religião; pois ao meu ver, vejo como uma dança e arte musical, e ao mesmo tempo mistica e brilhosa que está em comunhão conosco e enraizada nesta cultura dos nossos ancestrais. Nós trazemos essa brasilidade diferenciada que o rico nordeste tem.
Mainha, voinho era índio e voinha foi escrava.
A senhora sempre contou para mim e para o Zezinho a linda história deles.
Mainha, minha paramediunidade está aguçada e eu vejo outros mundos.
Vi hoje painho e ele estava tão bem e sentado numa cadeira de balanço.
Vi muitas almas desacreditadas e perambulando. E havia um ceifador à espera de um vacilo na crença do divino.
E também vi um exército de almas benevolentes, preparando trabalhadores daqui para a chegada da nova terra.
E vi uma outra vida minha aqui pela terra
Eu me chamava Clarice e adorava dançar.
☆Fim☆
Assinado: Enia Victoria
Por Arthur Martins Filho
Poeta lírico e escritor
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