D I A E S P E C I A L
Em um dia qualquer, de um ano qualquer...
Quando não mais se fomentar a guerra
E a violência não mais existir em toda face da terra,
Quando não mais houver notícias de grandes tragédias,
Os jornais irão contar que um homem e sua mulher,
De mãos dadas, passearam, apreciando o luar
E depois, tranqüilamente, para casa retornaram.
Em um dia qualquer, de um ano qualquer...
Revistas noticiarão que trabalhadores cansados,
Quando á casa retornaram, puseram-se a rir e a brincar
Com os filhos pequeninos.
Depois, sobre seu dia contaram
E só então, repousaram.
Em um dia qualquer, de um ano qualquer...
As manchetes gritarão: Pais e filhos se sentaram
Juntos, após o jantar. Sobre seus sonhos falaram,
Mil planos então fizeram e a sorrir, tranqüilamente,
Felizes, adormeceram.
Em um dia qualquer, de um ano qualquer...
As emissoras de rádio e canais de televisão,
Transmitirão para o mundo, que jovens da terra inteira
Saíram em passeatas,
Ostentando seus cartazes que falam de esperança
E irmanados no ideal de fraternidade e de paz,
Aos seus lares retornaram.
Em um dia qualquer, de um ano qualquer...
Veremos na Internet:
Homem e máquina convivem
Na mais perfeita harmonia
E as tradições sobrevivem
Lado a lado com a ciência e a tecnologia.
Em um dia qualquer, de um ano qualquer
Faixas, cartazes, panfletos, ao mundo divulgarão
Que não há mais desafetos por credo ou religião.
Que não há mais despotismo,
Desigualdade, opressão
E os homens agradecidos,
De mãos dadas, erguem preces
Ao Senhor da Criação.
Em um dia qualquer, de um ano qualquer...
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