☆A formosura de minha mãe☆
Já era de tardinha naquele domingo
E o frio atordoante era um convite a um mergulho interno
Meu pensamento vagou ao longe, e me vi distante num lugar tão belo, cercado por um exuberante colorido que trazia as flores em sua formosa textura
Eu, um pouco atônito e até assombrado pela luz tão radiante que era gritante aos meus olhos, que mesmo sem perceber, absorvia a luminosidade do lugar
Eu andei, andei, e percebi à minha frente uma porta, que estava entreaberta
Me aproximei, e quando ia bater na porta alguém abriu, e eu percebi por entre o semblante, uma amistosa ternura
Foi aí que eu reconheci por sobre aqueles meigos olhos, a minha mãezinha querida, e entre os sorrisos, que discorreram de imediato por entre as faces
Ficamos abraçados perante aquela magia real e tão bela
☆Fim☆
Por Arthur Martins Filho poeta lírico e escritor
São Paulo, 30 de Junho de 2021