segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Marcos o hipocondríaco - Baseado em uma história real - Por Arthur Martins Filho

               ♡Marcos o  hipocondríaco♡

Estava assistindo o fantástico e esqueci de tomar o remédio Paracetamol para tratar essas dores leves que sinto nas pernas.

Estou cansado, mas não  consigo dormir, estou com uma tremenda  dor nos quartos. Acho que vou tomar um tranquilizante.

Eu cheguei de  viagem mas não gostei daquele lugar, passei o dia no quarto assistido um programa na TV local.
 Que vida infernal!!
Às vezes acho que ando assistindo muitos noticiários ruins.

                         "Ó céus, ó vida, ó azar"

 Acho que tudo é emocional, vou marcar uma consulta no psiquiatra.

 Ontem fiz uma sopa, mas nem comi ficou muito  salgada, tomei um copo de suco e comi um pacote de fandangos que comprei na promoção no Carrefour.

 Nossa, é fogo, mas ainda cortei o meu dedo quando fui na pia lavar o copo.

Não tinha band-aid no meu armário de remédios, tive que sair correndo e ir até a farmácia, para fazer o curativo.

Aproveitei comprei três caixas de band- aid, dois antissépticos merthiolate, dorflex, dipirona,  dois litros de álcool em gel  e algumas máscaras descartáveis, para me proteger da pandemia. 

E, com todo esse clima destemperado é  melhor se proteger para não remediar.
 Passei tudo no cartão de crédito. 
Bom a fatura só vem no próximo mês mesmo.
Então já me preveni.

Ah! Aproveitei e trouxe também remédios  para aliviar de modo paliativo minha  rinite, sinusite, bronquite e enfisema pulmonar.

Outro dia até ri de mim mesmo, pois o telefone tocou tanto, e não ouvi;  acho que estou um pouco surdo.

Parecia a voz de um conhecido meu o Arthur!!!!

Bom deixa pra lá!! 

Não quero ficar colocando caraminholas na minha cabeça!!!!!

Está muito quente, mas esse ventilador batendo bem em cima da minha cara, posso até pegar uma gripe ou um resfriado ou até mesmo uma pneumonia.

Deixa eu desligar!!!

 Vou tentar dormir agora, pois amanhã cedo eu tenho oculista.

                               ☆Fim☆

Arthur Martins Filho 

Poeta lírico e escritor

São Paulo, Janeiro de 2022

Histórias que ouço 

Baseado em uma história real


♡Um amor à primeira vista♡ Baseado em uma história real- Por Arthur Martins Filho

♡Um amor à primeira vista♡
A senhora Marlene do Céu  de 101 anos após ficar viúva.
 Resolve sair de Portugal e conhecer o  Brasil, pois seu finado marido havia deixado propriedades no Brasil.
Ao desembarcar no aeroporto de Congonhas em São Paulo. 
Apanha um taxi.
E de cara se apaixonou por Jonathan Walks Martins, o motorista.
E não perdendo aquela chance.
Disse a ele:
Você gostaria de morar comigo?
 Eu sou solteira e minha casa é  enorme e tenho uma pensão, que para nós  dois é o suficiente para vivermos juntos a vida inteira.
O moço surpreso!!
Até perdeu um pouco o controle do automóvel; engoliu seco e já próximo da entrada da avenida Washington Luiz,  diz a ela:
Madame: queira  me perdoar!!!
Mas  não posso aceitar, pois tenho um compromisso platônico com Rosa Mirra Adonai Martins, e além do mais tenho meu gato Claiton, meu cachorrinho Bernardo, meu periquito Tião, o galo Timóteo, e meu inseparável radinho de pilha, onde ouço diariamente o programa Dançando a poesia.
Ah! E esse eu não posso perder!!!
Após dizer essas palavras, Jonathan chega ao endereço 
Ajuda a madame Marlene descer do carro.
Madame lhe dá um pequeno embrulho.
E  Jonathan ao tocar a campainha. 
Os gigantescos portões   da mansão se abrem e mordomos surgem de todos  lados e  levam a senhora  adentro da  mansão.
Jonathan, já ao retorno do seu trabalho, em meio ao enfurecido trânsito da cidade, pega o embrulho que a senhora havia lhe dado. 
Eu ao abrir era um pacotinho de dinheiro, com  incontáveis notas de 100 reais.
Esboça um sorriso e alegre e contente parte para zona leste- Vila Prudente 
☆Fim☆
Arthur Martins Filho 
Poetalírico e escritor
 São Paulo, Janeiro de 2022

sábado, 29 de janeiro de 2022

O grande amor da minha vida- Baseado numa história real

             O GRANDE AMOR DA MINHA VIDA 

               Baseado em uma história real 

Eu me chamo Rosa 

Tudo aconteceu na década de 60,  meados do ano de 1967.

Lembro- me como se fosse hoje.

Naquele dia o sol brilhava intensamente.

Eu tinha 17 anos e trabalhava como costureira no Bom retiro - São Paulo.

Como era filha única, meu pai ia me buscar na estação do trem todos os dias após o meu trabalho na tecelagem.

 Naquele dia quando desci na estação, eu me deparei com ele; o amor da minha vida. Estava ele sentado num banco com uma jaqueta joagada no ombro.

Eu olhei pra ele e ele  me olhou!!!!

 Naquele momento meu coração disparou.

Pouco tempo depois passamos a namorar e  um dia minha mãe quase me bateu porque ele me levou até em casa.

Casei  grávida dele.

Tive três  lindas filhas

Foram momentos maravilhosos ao lado dele. 

Jonathan era lindo, e quando colocava aquela calça   branca e a camisa vinho eu até chorava e meu coração palpitava.

Afinal; eu estava apaixonada.

Ele tinha muito ciúmes de mim, e não deixava eu ir para a casa de minha mãe.

A gente sempre saía para dançar nos bailes e nas casas de amigos, pois naquele tempo havia muitos bailes nas casas das pessoas.
  Minhas amigas morriam de inveja.


Com o passar do tempo, descobri que meu  marido bebia e às vezes passava a noite jogando.


Certa vez descobri que ele havia me traído com a minha viznha.

Fiquei muito triste, pois o amava e nunca o traí.
Eu não o abandonei

Passei a fumar para tentar controlar o meu nervosismo.

 Vivemos juntos 50 anos, e no ano que completariamos 50 anos de casados, ele faleceu em meus braços  de cancer nos ossos.

Hoje quando ouço as músicas de Ray Conniff

e a musica do Roberto Carlos - Amor sem limites.

Eu choro de saudades.

☆Fim☆


Escrito por Arthur Martins Filho 

Poeta lírico e escritor 

São Paulo, 29 de Janeiro de 2022

Baseado em uma história reai

Personagens reais preservados 



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