☆Luizinho foi julgado☆
Está história que irei contar é real na minha vida.
"E mexe muito com meus sentimentos"
Luizinho é um amigo que tem dotes artísticos.
Um extraordinário dom para atuar nos palcos; talvez como ator ou poeta lírico.
Nasceu aqui em Salvador no mesmo ano que eu, portanto temos a mesma idade.
Mas, seu pai biológico, sua madrasta e seus irmãos não o aceitaram e o puseram para fora de casa, pois diziam que o menino não queria trabalhar.
Luizinho sempre teve um bom coração.
Lembro das vezes que ia em casa e ficávamos jogando bolinhas de gude ou empinado pipas em cima da laje.
Mainha sempre preparava um lanche e à tarde ficávamos na sala assistindo desenhos.
A gente gostava do pica- pau, do tom e Jerry.
Bom, o fato é que o tempo passou e nunca mais ouvi falar dele.
Ouvi um boato que ele havia se tornado um andarilho.
E certa feita, eu comecei a notar, que havia sempre um menino sentado num banco da praça, que fica há alguns metros da escola.
Mas como o via de longe, não dava para perceber quem era.
Num certo dia estávamos todos no recreio, que era o nosso intevalo da escola.
De repente, apareceu um menino do nada.
Correu pra cima do Vandinho, pegou seu lanche e correu pra rua.
Todos os adolescentes que estavam recreando saíram correndo atrás do misterioso menino.
E o cercaram num beco sem saída.
E como a rua era de terra batida e havia acabado de chover.
Todos agacharam no chão e encheram a mão de barro.
E quando iam jogar no menino.
Eu atravessei na frente.
E disse para todos.
E Jesus disse:
Quem não tiver nenhum pecado que atire a primeira pedra.
Todos ficaram ali estáticos e pouco a pouco largaram o barro no chão e foram embora.
☆Fim☆
Assinado: Zezinho Augusto
Por Arthur Martins Filho Poeta lírico é escritor
São Paulo, 30 de Junho de 2022
"As aventuras de Zezinho Augusto"
Dedicado à paz e à conscientização de cada um de nós temos uma parcela de responsabilidade"
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