Programa Dançando a poesia
Arthur Martins Filho Entrevista Valderez Cristiana
Hoje eu converso com a:
Valderez Cristiana professora pedagoga e também organizadora de equipe de personais dancers?
Valderez quero muito lhe agradecer por ter aceitado falar comigo e ter me recebido tão bem?
1- Arthur:
Valderez você nasceu em São Paulo mesmo?
Qual é o seu signo?
Valderez:
Sim, nasci na Lapa em São Paulo, mesmo!
31/05/1961, sob o signo de gêmeos
2-Arthur:
Como surgiu esse trabalho? Como você define seu trabalho como organização de fichas dos personais dancers dos maiores bailes de São Paulo?
Valderez:
Anteriormente a esse trabalho sempre fui frequentadora dos bailes de nostalgias e festas baile, em geral, em 2018 fui convidada por David Bertão para vender fichas, o que eu já conhecia a cerca de dois anos no Clube Vasco da Gama na baixada santista, assim que eu iniciei sofri uma série de críticas por parte da clientela feminina e sempre deixei claro que o trabalho é opcional, só contrata quem quiser e, também por parte de alguns personais dancers com tendências machistas, tendo em vista que o mais comum é o homem liderar a área, inclusive ouvi que estraga quando tem mulher no meio. Contudo, fiz uso da resiliência que me é peculiar e não desisti, afinal faço o que gosto e da melhor maneira, sempre, não sou perfeita mas sou muito esforçada!
3- Arthur:
Quando você começou esse trabalho? Como foi que aconteceu?
Valderez:
Em 2018 iniciei esse trabalho devido o David Bertão vender fichas e dançar com suas clientes, concomitantemente e acumulando tarefa dificultava a organização. Aconteceu que as pessoas, inicialmente, exerciam força contrária a esse trabalho, porém aos poucos o hábito de ser feliz dançando com profissionais de qualidade, na sua grande maioria, tornou-se praticamente necessário a alternativa de dançar bem e escolher o personal dancer que melhor se adapta aí seu estilo preferencial e até pela empatia.
Arthur:
4- Como você vê a dança na sua vida e na das pessoas?
Valderez:
A dança faz parte da minha vida, inclusive aprendi a dançar com o meu pai, ele me deixava subir no seu sapato para que menina que eu era, entendesse melhor o ritmo do passo e, penso que na vida das pessoas de maneira pessoal dança é vida, dança é remédio, dança é lazer e, principalmente a forma de ampliar a rede de amigos.
Arthur:
5- Como você acha que a dança a poesia enfim a arte em geral pode contribuir ao mundo?
Valderez:
Penso que a dança, a poesia e a arte, em geral, podem contribuir com o mundo aproximando os seres humanos, diminuindo as barreiras impostas pelo preconceito racial e social!
Arthur:
Valderez Cristiana foi uma honra para mim ter conversado com você, obrigado pela oportunidade de lhe conhecer e de ter cedido esse bate papo a mim e a todos os ouvintes do programa Dançando a poesia.
Por gentileza você poderia nos deixar uma mensagem?
Valderez:
Sim (Liberdade e igualdade)
Aos 31/05/1961, sob o signo de gêmeos, o meu mundo foi formado com música, dança, estudos e trabalho, concomitantemente. Ao perceber o machismo até, mesmo nas letras de compositores do samba, inclusive muito machistas na minha infância e adolescência, a exemplo, ..." Eu quero uma mulher que saiba lavar e cozinhar, na segunda-feira me acorda pra ir trabalhar...", optei por não ter filhos e não casar, sou boêmia por excelência, livre por natureza e sei o que quero, o que me faz bem...
São Paulo, 08 de Janeiro de 2022
Programa Dançando a poesia
Juntos pra cima da felicidade
História de vida
Um grande abraço fraterno Arthur Martins Filho
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