segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Infância- Arthur Martins Filho poeta e escritor

Infância- Poema

Ah, minha infância
Ah, se pudesse voltar atrás e acordar aquela criança 
Sempre fui cercado por muito amor
Pelos meus pais e irmãos a alegria era um louvor
Quanta coisa bonita, acreditava em papai Noel 
Lembro-me que uma vez ganhei um lindo carrinho de flexão, azul da cor do céu 
Ah, se eu pudesse voltar à minha infância 
As coisas mais simples da vida eram as que tinham importância 
Naquele tempo havia pouca tecnologia 
O que imperava eram as sadias brincadeiras e a  alegria 
As curiosidades, os amigos, os desenhos na televisão tudo era diversão 
Engraçado, mas ainda bem menino já tinha consciência do sagrado e da proteção 
Tudo era muito natural, assim como a pureza do vento
A ingenuidade tinha um certo brilho que pairava sobre os pensamentos
Uma anciã alma num frasco pequeno em desenvolvimento 
Recordar traz no peito um alento
Brincar de esconde-esconde, pega-pega, apostar corrida 
Tudo era realmente bom, a vida era colorida
Tantas boas recordações que são como doces canções que inspiram a vida
Uma viagem para outros planos, onde a terra é linda
Tantas boas lembranças, como observar as flores e o cuidado que minha mãe tinha com elas no jardim 
Tantos anos se passaram, tantas transformações, mas  sei que esta criança brinca em algum lugar dentro de mim

Arthur Martins Filho
4/08/20

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